segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Revista EaD Tutor

Para quem ainda não teve a oportunidade de conhecer, a Revista EaD Tutor é uma iniciativa da Associação Nacional dos Tutores da Educação a Distância (Anated) que, por meio de publicação digital trimestral, tem por objetivo de "Contribuir para a circulação da informação, atualização, incentivo e divulgação de trabalhos realizados por tutores, bem como toda comunidade EaD.".

Em sua primeira edição de 12/2010 a revista traz matérias sobre diversos aspectos relativos ao contexto da tutoria em EaD como legislação, tecnologia, gestão, dicas e até o painel do leitor que posssibilita postagem de comentários e envio de artigos. A matéria de capa dessa primeira publicação traz uma entrevista com Carlos Eduardo Bielschowsky, falando sobre a valorização dos tutores no atual cenário da EaD. Para quem exerce a função sabe o quanto para a palavra valorização fazer sentido na prática. Outra matéria interessante desta edição é sobre a defasada Lei Autoral que pouco favorece ao trabalho didático apoiado pelos audiovisuais. Mais um dentre vários outros temas da educação que atesta o quanto questões essenciais "andam mais lentas que passos de tartaruga".

Vale a pena conferir a revista na íntegra. Iniciativas como essa são muito positivas para o cenário de uma modalidade educacional que está em sua terceira geração e somente agora divulga-se um curso de mestrado profissional, em instituição federal, em e para EaD, mas com uma dinâmica de seleção e de estudos exclusivamente presencial. Contraditório?

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

EaD: mais que uso de novas tecnologias

É inegável que a terceira geração da EaD é expressivamente favorecida pela mediação das tecnologias de informação e comunicação. Porém, o mais importante para a efetividade de qualquer modalidade educacional independente do momento histórico que a mesma se dá, é a concepção pedagógica que norteia o processo de ensino aprendizagem. Ou seja, a ideia e a postura que nós profissionais da educação temos diante de aspectos como a maneira que o sujeito aprende, os motivos e as condições que o levam a aprender, o tempo, os meios, o ambiente, as atividades etc.

Esse cenário apresentado pela emergência das novas tecnologias nos permite diversas reflexões acerca do contexto educacional, dentre elas pode-se destacar o fato de que, no que se refere a aparatos tecnológicos, os avanços são expressivos, mas quando o assunto é o docente (formação, valorização, condições de trabalho, incentivo à pesquisa etc.) é preciso reconhecer que o processo é similar a passos de tartaruga (talvez um pouco mais lento): o buraco é mais em cima.

Os avanços tecnológicos serão cada vez mais expressivos nos mais diferentes contextos. A educação não pode deixar de acompanhar essa realidade a fim de explorar o seu potencial e filtrar aquilo que realmente contribua com a aprendizagem e o desenvolvimento das pessoas. Se, como foi dito inicialmente, a efetividade depende da concepção é porque o ponto-chave está na pessoa que exerce o ofício de ensinar. Então, o que podemos fazer para evitar a "fratura social" citada por Edgar Morin (2007)?

Para complementar essa postagem, indico a leitura do artigo abaixo: